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“A EDUCAÇÃO INFANTIL É TUDO; O RESTO, QUASE NADA…”

Angelina Pessoa Educadora¹


Escolhi o título deste texto baseando na Obra “Educação Infantil , prioridade imprescindível ” de Celso Antunes. Comungo com o autor esta a firmação e acredito que é indiscutivelmente verdadeira, pois, revela-nos novas descobertas sobre a educabilidade da criança do nascimento até os cinco anos de idade. Segundo o autor, “Se a Ciência mostra que o período que vai da gestação até o sexto ano de vida é o mais importante na organização das bases para as competências e habilidades que serão desenvolvidas ao longo da existência humana, prova-se que a Educação Infantil efetivamente é tudo, mas é essencial que possamos refletir como fazê-la bem. Nos Estados Unidos desenvolveu-se uma experiência “Vida Intra-Uterina”,
cujo resultado nos mostra que bebês possuem alguma forma de aprendizagem fetal e que manifestam reação positiva ao lembrar-se, após nascer, dos sons que ouviram insistentemente no ventre materno nas últimas semanas de gravidez. Com a evolução dos estudos científicos e experiências realizadas em todas as etapas da infância e com inúmeras contribuições de estudiosos de vários países do mundo inteiro, chegamos à conclusão de que:
É no ato de brincar que toda criança se apropria da realidade imediata, atribuindo-lhe significado, ou seja, jamais se brinca sem aprender; Brincando a criança desenvolve a imaginação, fundamentos afetivos, explora habilidades, e na medida em que assume múltiplos papéis, fecunda competências cognitivas e interativas; A brincadeira bem conduzida estimula a memória, exalta sensações emocionais, desenvolve a linguagem interior e as vezes, a exterior; exercita níveis de atenção e explora com extrema criatividade, diferentes estados de motivação;
Brincando as crianças constroem seus próprios mundos, favorece a autoestima, a interação com seus pares e, sobretudo, a linguagem interrogativa, propiciando situações de aprendizagem que desafiam seus sabores. Muitas vezes nos deparamos com pais aflitos e preocupados com a “melhor escola” para seus filhos, seja ela pública ou privada. Eu, particularmente acredito que não existe escola perfeita, acredito sim, que, ao exercermos a função de pais observadores temos um “Olhar” mais atento quanto à proposta pedagógica da escola, se ela existe apenas no papel ou também em seu cotidiano.
É extremamente necessário também voltarmos nosso “Olhar” sobre o comportamento e atitudes dos educadores da escola infantil, se eles estão realmente comprometidos com as suas tarefas. Que sejam desafiadores , inquietos , responsáveis e sobretudo estudiosos, para que se mantenham sempre ao lado dos avanços científicos da neurologia, pedagogia, psicologia e psicopedagogia, sabendo assim, transpor estas conquistas para suas ações junto às crianças.
Sabemos que em toda educação o que mais marca é, primeiro o amor; depois o exemplo, e em terceiro lugar o ensino. É notório que tudo isto, acompanhado da atenção e de pais mais participativos na escola em que seus filhos estudam. Em muitas reuniões nas escolas observei somente a presença das mães. As crianças precisam sentir que são importantes para os seus pais, vendo-os sempre presentes nos eventos das escolas.

Observar se na escola infantil que seu filho estuda existe comportamentos e atitudes de adultos ou mesmo de coleguinhas que são de origem discriminatória, racista, preconceituosa ou mesmo de intolerância às diferenças, que parece ser “o mal do século”. Observar também se existe nesta escola, o “verbalismo”, inspirado na concepção de que o aluno aprende ouvindo somente o seu professor(a) e sua mente é um copinho vazio que necessita de informações para aferir aprendizagens. “O Castigo”, estrelinhas premiadas para aqueles que realizam as tarefas ou lições suplementares aos que não realizaram determinadas tarefas. Enfim, existem várias formas dos pais saberem acompanhar o trabalho realizado na escola que seu filho estuda, pois, é a partir da escola infantil dos nossos filhos que devemos observar a ação intermedializadora de professores motivados, alunos que sintam desejo e vontade de resolver problemas, de organizar seu tempo e de se auto avaliar.
O ideal seria também que os educadores de escola infantil tivessem ilimitada preparação, apoio e sobr e tudo valorização salarial e profissional através de políticas públicas voltadas para esta profissão que é a razão de todas as outras profissões.
Estamos sim, vivendo em nosso país um momento muito triste onde a maioria dos nossos governantes está carimbado de “CORRUPTO!” Não estão preocupados com o rumo que a nossa Nação está tomando, ou seja, sem o comprometimento devido com todos os brasileiros e irmãos que merecem uma vida mais digna.
“QUAL O BRASIL QUE QUEREMOS PARA O FUTURO?”
pergunta a Rede Globo que também possui todo um aparato e tecnologia de mídia, que poderia, e muito, contribuir como um instrumento de orientação para o nosso povo com programas de informações e documentários de países que venceram suas crises e guerras através da EDUCAÇÃO como: Alemanha, Japão, Coréia do Sul e outros. É isso aí minha gente, infelizmente não parece difícil predizer qualquer amanhã quando não se semeia o agora. O Brasil só terá salvação, quando vencermos o vírus da corrupção e me l h o r a r o i n v e s t ime n t o n a EDUCAÇÃO, principalmente em Creches e Educação Infantil, o resto virá por conseqüências. Para finalizar, gostaria de sugerir: Que tal s e os nos sos candidatos a representantes do nosso País, Estados e Municípios tivessem ao se candidatarem, o compromisso que seus filhos seriam estudantes de Escola Pública? Será que os mesmos investiriam mais nesta área tão importante? Ou eles mesmos não acreditam na Gestão Pública que nos oferece….
Encerro com as duas afirmações do mais jovem “Prêmio Nobel”, Malala: “Com armas, você mata terroristas. Com Educação você mata o Terrorismo”; “Uma criança, um professor, um livro e um lápis podem o mundo mudar”.

¹ Licenciatura Plena em Matemática, 1º e 2º graus e Licenciatura Plena em Pedagogia pela Faculdade de Ciências e Letras de Carangola/MG; Pós Graduação em Educação pela Universidade Federal de Viçosa/MG; foi Professora de Matemática na Escola Estadual de Matipó/MG; Diretora da Escola Dr. Custódio de Paula Rodrigues em duas oportunidades, quando ainda era Estadual e também quando foi Municipalizada; Diretora do Departamento de Escolas Rurais do Município de Viçosa/MG e Secretária Municipal de Educação do Município de Abre Campo/MG.

 

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